Comitê Científico divulga lista dos trabalhos aprovados na 2ª etapa

O Comitê Científico da Chamada de Trabalhos da 27ª Conferência Anprotec divulga nesta terça-feira (8) as listas dos autores aprovados na 2ª etapa. Com o tema “Inovação e Empreendedorismo Transformado Cidades”, o evento acontecerá entre os dias 23 e 26 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ).

Aprovados 2ª Fase – Artigos Completos

Aprovados 2ª Fase – Boas Práticas

Aprovados 2ª Fase – Memórias do Movimento

Os autores selecionados devem enviar o texto final até o dia 21 de agosto. É importante ressaltar que para a submissão dos artigos e divulgação nos Anais da Conferência é obrigatória a inscrição no evento. O autor, responsável pela submissão do trabalho, que enviar o arquivo revisado dentro do prazo estabelecido, terá concessão de desconto no valor da inscrição, de acordo com a tabela divulgada no site do evento.

A cidade do Rio de Janeiro inspira a temática da Conferência 2017 a partir da renovação – urbana, econômica e social – impulsionada pelo empreendedorismo inovador nos últimos anos. Essa transformação, vivenciada em outras regiões do Brasil e do mundo, tem como a base a criação de condições favoráveis à consolidação de uma nova economia, fundamentada no conhecimento.

Discutir o papel a ser desempenhado por ambientes de inovação e mecanismos de geração de empreendimentos, nesse contexto, no Brasil e no mundo é a proposta da Conferência Anprotec.

A submissão dos trabalhos para a última fase deve ser feita neste link.

Confira o Regulamento da Chamada.

Entrevista com Heloisa Menezes, diretora técnica do Sebrae

Graduada em Economia pela PUC-MG e mestre em Desenvolvimento Agrícola pelo CPDA/UFRRJ, Heloísa Menezes é diretora técnica do Sebrae. Foi secretária do Desenvolvimento da Produção, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2011-2014) e possui mais de 20 anos de experiência em projetos de política industrial, inovação e tecnologia. Em entrevista, Heloísa falou sobre a participação anual do Sebrae na Conferência, abordou a importância do empreendedorismo inovador no país e a expectativa para 27ª Conferência Anprotec. Confira!

 

  1. O que motiva o Sebrae a realizar anualmente a Conferência com a Anprotec?

Para o Sebrae, inovação é fator de competitividade e desenvolvimento. A Conferência é uma excelente oportunidade para o debate e reflexão sobre a inovação no Brasil, em especial, os pequenos negócios. Para ampliar e aprofundar o debate durante a Conferência, conseguimos congregar expoentes nacionais e estrangeiros do ecossistema de inovação. Também será um momento para aquisição de novos conhecimentos e de estreitar relacionamentos. Além disso, convidamos as equipes de inovação do Sebrae nos estados para que estejam presentes e possam interagir e entrosar com os gestores dos ambientes de inovação, bem como vislumbrar formas diferenciadas de atuação cooperada em nível nacional.

 

  1. Neste ano, a Conferência tem como tema “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”. Na visão do Sebrae, qual é a importância do empreendedorismo inovador no desenvolvimento das cidades? De que forma o empreendedorismo transforma cidades?

O empreendedorismo inovador é como uma mola propulsora do desenvolvimento e aumento da competitividade nos negócios. Em um ambiente favorável, os pequenos negócios podem se fortalecer e se diferenciar, além de acessar novos mercados, como o de compras públicas, entre outros e, com isso, gerar emprego, dinamizando a economia local. Prefeituras municipais que adotam uma gestão e serviços inovadores, e concedem tratamento simplificado aos pequenos negócios por meio da municipalização da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, podem desenvolver projetos e programas que geram oportunidades de negócios, de emprego e de renda. Isso repercute no desenvolvimento local/regional. Assim, quando o locus são as cidades, vê-se um transbordamento dos efeitos do empreendedorismo inovador para a população, especialmente em relação à saúde, segurança, mobilidade urbana, educação, dentro de uma perspectiva de integração e de longo prazo.

 

  1. Qual é o cenário do empreendedorismo inovador no estado do Rio de Janeiro e na região sudeste? O Sebrae vê um crescimento?

Há um ambiente favorável à inovação na região sudeste. Um estudo focado em cidades brasileiras destaca o grau de empreendedorismo nelas presente. Nesse sentido, das 20 primeiras cidades contempladas nesse estudo, 18 são da região sudeste. Conforme o Índice de Cidades Empreendedoras, que avalia o ambiente regulatório, infraestrutura, mercado, acesso a capital, inovação, capital humano e cultura empreendedora, o Rio de Janeiro ocupa o 14º lugar, tendo caído quatro posições em relação ao estudo anterior. Essa queda, conclui o estudo feito pela Endeavor, é reflexo do ambiente regulatório desfavorável e de condições internas complexas, com altos custos e a pior mobilidade urbana entre as cidades avaliadas. Há, portanto, a necessidade de reversão desses indicadores, o que também significa oportunidades para inovação e negócios.

 

  1. De que forma o Rio de Janeiro representa esse empreendedorismo inovador que transforma cidades?

O Rio de Janeiro se destaca em terceiro lugar, logo depois de São Paulo e Curitiba, conforme o ranking Connected Smart Cities, da consultoria Urban Systems, divulgado neste ano. Esse índice, que elencou as cidades brasileiras mais inteligentes, avaliou a integração entre mobilidade, urbanismo, meio ambiente, energia, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo e governança em mais de 500 cidades. No total, foram avaliadas por 70 indicadores. Em 2016, o Rio de Janeiro ficou na vice-liderança e, no ano anterior, liderou esse ranking, que destaca as cidades inovadoras e, no mínimo, mais agradáveis de viver. Apesar de enfrentar problemas econômicos e políticos, o Rio de Janeiro desbancou São Paulo e voltou a encabeçar o ranking de Tecnologia da Urban Systems, porque os investimentos nessa área continuam em expansão. Segundo esse estudo, o destaque – em termos de indicadores de Tecnologia e Inovação – fica por conta do ambiente inovador, presença de instituições de apoio e a infraestrutura dos centros de ensino superior, como a UERJ, UFRJ, PUC e FGV. Ou seja, apesar das dificuldades encontradas pelos empreendedores cariocas – boa parte dependente de melhores políticas públicas para favorecer o empreendedorismo, – a cidade possui grande potencial para ser tão competitiva em termos de empreendedorismo quanto São Paulo se resolver suas questões internas. Apoiar a realização da Conferência Anprotec é uma contribuição direta do Sebrae para incentivar o empreendedorismo inovador nas cidades, em especial, este ano, no Rio de Janeiro.

 

  1. A Conferência deste ano é um marco, pois comemora os 30 anos da Anprotec. Qual a expectativa do Sebrae para esta edição?

A parceria Sebrae e Anprotec surgiu na década de 90 e consolidou-se como uma das mais importantes relações em prol do movimento de incubadoras de empresas no Brasil. Estar junto da Anprotec nessa data sinaliza ao mercado que o Sebrae continuará dedicando energia para qualificar os ambientes de inovação no Brasil. Nesta edição da Conferência, o Fórum Sebrae de Inovação terá como tema central o Encadeamento Tecnológico entre micro e pequenas empresas e aquelas médias e grandes. Vamos explorar bastante essa temática, de modo a sensibilizar e instrumentalizar os gestores dos ambientes de inovação sobre como trabalhar nessa agenda tão importante para a competitividade e desenvolvimento do nosso país.

Entrevista: José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, organizador local

Diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, José Carlos Pinto é mestre e doutor em Engenharia Química pela Coppe/UFRJ. Foi diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Coppe, de 2013 a 2015, e diretor executivo da Fundação Coppetec, instituição sem fins lucrativos, responsável pelos contratos entre empresas e a Universidade, de 2011 a 2015. Na entrevista, José Carlos fala sobre a conferência, as expectativas, a cidade do Rio de Janeiro e a importância da inovação e do empreendedorismo para o país.

O que motivou o Parque Tecnológico da UFRJ a se lançar como organizador local da 27ª Conferência Anprotec?
A principal motivação é o fato de que esse ano estamos comemorando o aniversário da primeira reunião que resultou na criação da Anprotec. Esse encontro aconteceu no Rio de Janeiro, contou com o apoio da UFRJ e foi a partir dele que teve início a rede de colaboração entre parques e incubadoras.

Qual a expectativa do Parque em relação ao evento?
Acreditamos que será um evento tecnicamente relevante, pois os temas relacionados ao empreendedorismo e a inovação são muito relevantes para o país hoje. Esperamos que tenhamos oportunidades para avançar na discussão da construção de um marco legal técnico que seja mais favorável ao movimento empreendedor brasileiro.

O tema desta edição do Seminário é “Inovação e Empreendedorismo transformando cidades”. Na sua visão, de que forma esse tema se relaciona com o Rio de Janeiro?
O Rio de janeiro recentemente foi palco de grandes eventos internacionais, houve uma grande transformação da cidade e o tema da mobilidade, da comunicação e das melhores condições de vida para o cidadão carioca esteve em foco o tempo todo. Nós achamos que esse tema ilustra de maneira perfeita o momento atual das cidades do mundo e em particular do Rio de Janeiro.

Qual o cenário do empreendedorismo inovador no Rio de Janeiro?
A minha impressão é que o movimento empreendedor no Rio de Janeiro é muito forte do ponto de vista cultural. As instituições se falam, participam, se reúnem, são ativas, mas não é muito diferente do que ocorre no Brasil. Toda essa atividade não significa dizer que nós temos um nível de atividade suficiente ou compatível com o tamanho da economia do Rio de Janeiro e da economia brasileira. Há muito o que fazer nessa área. Se pensarmos em todo o envolvimento das pessoas e das instituições, ainda é feito muito pouco e precisamos escalar o número de movimentos, de empresas, de startups, de incubadoras e de parques trabalhando em rede com apoio governamental.

De que forma a realização do evento pode contribuir para consolidar o movimento na região?
Eu acho que ele pode contribuir muito, pois é um evento de muita visibilidade e que certamente vai atrair a atenção dos diversos níveis de governo, pessoas influentes e importantes para a discussão técnica e legal do empreendedorismo. Acredito que a capacidade de influenciar os processos de tomada de decisão nessa área é grande como também é grande a possibilidade de dar visibilidade à importância dessas atividades para o conjunto da sociedade brasileira.

O que o Rio de Janeiro tem a oferecer aos participantes da Conferência?
O Rio de Janeiro inicia oferecendo o próprio Rio de Janeiro. O Rio é uma cidade fascinante acima de tudo. No setor do empreendedorismo, o Rio de Janeiro tem praticado e procurado desenvolver ações de conexão entre instituições de ciência e tecnologia, instituições do conhecimento como o Museu do Amanhã, ações da prefeitura como o VLT, de mobilidade e de monitoramento. O Rio tem muito a oferecer como exemplo e como um laboratório de onde algumas questões relacionadas ao empreendedorismo e à inovação.

Por que é tão importante falar sobre inovação e empreendedorismo no atual momento do país? De que forma a inovação pode contribuir para o crescimento do Brasil?
A importância é absoluta. O Brasil está entre os últimos países do mundo em qualquer ranking que se faça sobre inovação e empreendedorismo. De alguma forma, o conhecimento gerado nas instituições de pesquisa no Brasil, na academia e nas universidades não chega à sociedade brasileira como um todo e, portanto, deixa de beneficiar o conjunto de contribuintes e cidadãos do país. Por isso, qualquer discussão que se faça sobre empreendedorismo e inovação no Brasil é extremamente importante, pois é apenas a inovação e o empreendedorismo que vão tornar possível o encontro entre o conhecimento gerado na academia, nas universidades e as necessidades reais do cidadão que precisa ter acesso a produtos, tecnologias e novos processos. Além de tudo, é importante dizer que no mundo atual, a economia gira em torno do conhecimento. Um país que pretende avançar precisa pensar na qualidade dos produtos e dos serviços que ele oferece para a sociedade. O empreendedorismo e a inovação têm essa importante missão de embarcar mais tecnologia e mais conhecimento nos nossos produtos e serviços.

Empreendedorismo inovador e sustentabilidade serão temas de minicurso da Conferência da Anprotec

Doutor em administração e mestre em engenharia de produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Celso Lemme é professor de finanças e sustentabilidade corporativa no Instituto Coppead UFRJ e será responsável pelo minicurso Sustentabilidade, Inovação e Liderança Empresarial, que acontecerá no dia 23 de outubro, durante a Conferência da Anprotec. Em entrevista, Celso falou sobre as expectativas para o evento, o tema escolhido para o seu minicurso e a cidade do Rio de Janeiro como protagonista da inovação no país. Confira!

 

Por que a escolha do tema Sustentabilidade, Inovação e Liderança Empresarial?

A ideia do tema foi aproveitar o evento para discutir as barreiras e os caminhos para o avanço da inovação e do empreendedorismo conectados a modelos de negócios sustentáveis. É uma oportunidade de discutir essas questões, buscar possibilidades, novas lideranças e discutir o impacto dos negócios sustentáveis na economia de um país.

 

Na sua opinião, existe uma maior movimentação no mercado em busca de negócios sustentáveis e inovadores?

Com certeza. Essa é um dos principais fatores que motivam o tema e a conferência. Estamos passando por um momento de transformações cada vez mais rápidas nas relações, nos empregos e na sociedade. O avanço tecnológico que decorre da inovação está sempre buscando um direcionamento e uma aplicação.

 

Para você, qual a importância em participar e ministrar um curso na conferência? Quais as suas expectativas?

Participar e ministrar um curso na conferência é motivo de muito orgulho e satisfação, pois ajuda a universidade a cumprir sua missão, que é gerar e disseminar conhecimento, contribuindo para a criação de um mundo melhor para todos. Tenho a expectativa de uma conferência com debates intensos e bastante participação do público. O conhecimento pode ser obtido e distribuído de diversas formas e meu interesse é ver esses diferentes caminhos refletidos na conferência.

 

Como você vê a relação entre o tema do evento Inovação e Empreendedorismo Transformando Cidades e o do Rio de Janeiro?

É muito positivo que o evento seja na cidade do Rio de Janeiro. O Rio tem a tradição de apontar caminhos, liderar avanços e mudanças na política, na economia e na cultura.  Nesse momento, o Rio de Janeiro passa por uma crise, mas a capacidade de reinventar tem ajudado a encontrar caminhos. É uma cidade que tem um protagonismo nas mudanças do país e por isso é a cidade perfeita para sediar um evento que tem como tema a inovação.

Anprotec convida para 27ª Conferência

O Presidente da Anprotec, Jorge Audy, convida a todos para participar do maior evento de empreendedorismo inovador da América Latina: a 27ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação, que será realizada de 23 a 26 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ).

Comemorando o aniversário de 30 anos da Anprotec, o evento tem como tema central “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”. Desafios, conquistas e histórias do empreendedorismo inovador brasileiro serão compartilhados ao longo da programação, que também propõe a reflexão sobre o futuro do movimento.

As inscrições podem ser feitas por este link.

Últimos dias para envio dos textos aprovados na primeira etapa da Chamada de Trabalhos

Os participantes aprovados na primeira fase da Chamada de Trabalhos devem enviar o texto completo em português e o resumo estruturado em português e inglês até o dia 28 de junho.

Os trabalhos selecionados serão apresentados na 27ª Conferência Anprotec, que será realizada de 23 a 26 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), no Centro de Convenções Sul América.

Comemorando os 30 anos de existência da Associação, a Anprotec e o Sebrae, em parceria com o Parque Tecnológico da UFRJ, realizarão o evento com o tema: “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”.

O contexto carioca e as tendências globais na área de ambientes de inovação, que avançam para as cidades, criando espaços modernos para viver e trabalhar na sociedade do conhecimento inspiram a temática da Conferência Anprotec deste ano. Essa transformação, vivenciada em outras regiões do Brasil e do mundo, tem como base a criação de condições favoráveis à consolidação de uma nova economia. Surgem assim novos arranjos, ambientes, mecanismos de geração de empreendimentos e ecossistemas de inovação, que passam a protagonizar o processo de desenvolvimento. O resultado: cidades mais dinâmicas, inclusivas, empreendedoras e inteligentes, que respeitam as vocações existentes, criam fontes diversas de emprego e renda e, o mais importante, engajam a comunidade na busca por soluções para desafios locais e globais.

Discutir o papel a ser desempenhado pelos ambientes de inovação, ao envolver pessoas, novas ideias e tecnologias e fomentar o empreendedorismo, tanto nos novos mecanismos de geração de empreendimentos quanto nos modernos ecossistemas de inovação, no Brasil e no mundo, é a proposta da Conferência Anprotec deste ano.

A programação vai contar com as já tradicionais Sessões Técnicas Paralelas (STPs), dedicadas à apresentação de artigos completos e relatos de boas práticas. Adicionalmente, em virtude da celebração dos 30 anos da Anprotec, esta edição da Conferência será marcada pela apresentação de registros históricos de nossos associados, por meio da sessão Memória.

Confira o Regulamento da Chamada de Trabalhos e acesse a página de submissão de trabalhos.

Como o place branding pode alavancar ambientes de inovação

Fundador da Place for Us, primeira consultoria especializada em Place Branding do Brasil, e também a primeira startup certificada com o selo BCorpo I Pending de impacto social e professor de branding no IED-SP, Rio Branco, Alfa-GO e Senac, Caio Esteves ministrará o minicurso “From Real Estate to Branding”, na Conferência da Anprotec 2017, no dia 23 de outubro. Em entrevista, Caio fala sobre evento e a importância do place branding para a inovação e o empreendedorismo no país.

Qual é o foco do curso “From Real Estate to Branding”?

O place branding é o processo que aborda os lugares como marcas. Na minha definição, o place branding identifica vocações, potencializa identidades e fortalece lugares.

No curso discutiremos como essa disciplina pode alavancar os parques tecnológicos, afinal, a tecnologia e inovação são dois vetores possíveis para o desenvolvimento urbano, além de uma clara vocação em muitos casos. A dinâmica do minicurso envolverá apresentação de conceitos, discussões e trabalhos colaborativos.

Por que o place branding é tão importante para o empreendedorismo e os ambientes de inovação?

Falamos de identidade, esse é o elemento de ligação. Nesse sentido trabalhamos o alinhamento entre as identidades de marca, pessoas e lugares. Se pensarmos que as pessoas se relacionam com marcas, e a identidade é o pivô dessa experiência, podemos dizer que um parque tecnológico, por exemplo, que sabe qual é a sua identidade e seu posicionamento, é capaz de criar um relacionamento mais efetivo entre as pessoas e o lugar, ou mais do que isso, o place branding tem a capacidade de transformar os parques tecnológicos e ambientes de inovação em “lugares de inovação”.

Como na definição da geografia humanista, lugares são espaços dotados de significados, a identidade por sua vez é capaz de criar essa identificação das pessoas com os lugares e marcas.

De que forma o place branding pode alavancar esses ambientes?

Proponho uma reflexão: as marcas do Vale do Silício validam o lugar ou o Vale do Silício valida as marcas que lá estão?

Tanto marcas como lugar têm uma posição relevante e um posicionamento claro para as audiências. Hoje qualquer um que deseja ser (ou parecer) inovador procura uma forma de “colar” em alguma empresa do Vale. Esse movimento importa valor, tanto da marca quanto do lugar para a pessoa que lá está, e isso pode fazer diferença, aliás, já vimos isso acontecer.

Mas o mais importante talvez seja a ideia de que só existe um Vale do Silício, e que não faz sentido querer reproduzir esse conceito em outros lugares, importar uma solução pronta, simplesmente porque ela não funcionaria em outros lugares, da mesma forma que a identidade e posicionamento de uma cidade não funcionaria em outra. Se falamos de identidade e singularidade, falamos de olhar para dentro, procurar o que nos torna único enquanto lugar. Ao descobrirmos isso, conseguiremos nos comunicar de forma que as pessoas que tenham alinhamento de propósito possam se juntar a nós.

Se inovação é ecossistema, importa muito mais quem está com você do que onde você está geograficamente, por isso não falamos de território ou espaço e sim de lugares, daquele significado compartilhado por todos que neles se encontram.

Na sua opinião, o mercado já tem uma percepção da importância do place branding?

Infelizmente o place branding ainda é uma abordagem desconhecida por aqui, mas o cenário começa a mudar lentamente.

As mudanças na economia, nos hábitos de consumo e, ao mesmo tempo, a dificuldade das cidades e lugares em entender suas singularidades vêm comprovando a necessidade de pensarmos além da visão do marketing, que olha só para fora, e muitas vezes usa soluções compartilhadas por grande parte do segmento de atuação.

É preciso olhar para dentro, entender o que faz aquele lugar um lugar único, ou ainda o que faz daquele lugar um lugar de fato.

No mundo, até o mercado imobiliário tradicional, avesso a grandes inovações, entendeu que o lugar é um capital estratégico, e que as camadas de significado existentes nele são capazes de uma grande força de atração, alinhando mais uma vez, identidades de audiências com a identidade do lugar, ou seja, o place branding é o próximo grande diferencial competitivo e o melhor é que ele não pode ser copiado, uma vez que trabalha sobre uma matriz identitária.

De que forma o evento contribui para a inovação no país?

O que posso dizer é que um evento como esse que propõe um curso como o meu é, no mínimo, inovador, o que por si só, já o valida em relação a própria proposta de valor.

Cada vez mais a palavra inovação vem sendo usada sem maiores critérios, esse evento traz uma nova luz ao termo, discutindo profundamente o que significa inovar!

Minha expectativa, e sou sempre um otimista, é conseguir mostrar para os participantes a importância de olharmos para dentro de nossas marcas-lugar, na verdade, tratá-las como lugares e como marcas.

Aprovados na 1ª etapa da Chamada de Trabalhos

O Comitê Científico da Chamada de Trabalhos da 27ª Conferência Anprotec divulga nesta segunda-feira (05) a lista dos resumos aprovados na 1ª etapa. Comemorando os 30 anos de existência da Associação, a Anprotec e o Sebrae, em parceria com o Parque Tecnológico da UFRJ, realizarão o evento com o tema “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”, de 23 a 26 de outubro no Rio de Janeiro (RJ). No total, 204 trabalhos forma aprovados.

Os autores selecionados devem enviar, até o dia 28 de junho, o texto completo em português e o resumo estruturado em inglês e português. O texto final deverá ser enviado até o dia 21 de agosto pelos aprovados na 2ª etapa.

A programação da 27ª Conferência Anprotec inclui as já tradicionais Sessões Técnicas Paralelas (STPs), dedicadas à apresentação de “Artigos completos” e “Relatos de boas práticas”, pré-selecionados a partir dos requisitos estabelecidos na Chamada de Trabalhos. Adicionalmente, em virtude da celebração dos 30 anos da Anprotec, esta edição da Conferência será marcada pela apresentação de registros históricos de nossos associados, por meio da sessão “Memórias”.

Serão selecionados, para publicação nos Anais do evento todos os Artigos Completos e Relatos de Boas Práticas que obtiverem nota superior a 7,0 (sete) na avaliação do Comitê Científico. Para apresentação oral, durante o evento, serão selecionados até 21 Artigos Completos (7 trabalhos por sessão temática) e até 12 Relatos de Boas Práticas. Os Relatos de Memória selecionados serão apresentados no evento e divulgados em canais específicos, a serem definidos por Anprotec e Sebrae.

Confira a lista dos resumos aprovados na primeira etapa.

Confira o Regulamento da Chamada de Trabalhos.

Estão abertas as inscrições para a Conferência

Interessados em participar da 27ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação, que será realizada de 23 a 26 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), já podem se inscrever no evento.

Comemorando o aniversário de 30 anos da Anprotec, o evento tem como tema central “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”. Desafios, conquistas e histórias do empreendedorismo inovador brasileiro serão compartilhados ao longo da programação, que também propõe a reflexão sobre o futuro do movimento.

Na primeira fase, até o dia 1º de setembro, as inscrições estão com taxas promocionais. Na segunda fase os valores serão reajustados. Associados da Anprotec, em grupo e ou que apresentem trabalhos, também têm desconto na inscrição.

As inscrições podem ser feitas por este link. Os interessados devem escolher dentre as diversas atividades oferecidas: workshops, minicursos, fóruns, sessões plenárias, sessões técnicas e visitas técnicas. Assim, o custo total da inscrição será igual à soma do valor de cada atividade escolhida.

O evento, que é o maior encontro de empreendedorismo inovador da América Latina e um dos maiores do mundo, é realizado pela Anprotec e pelo Sebrae e contará, em 2017, com organização local do Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Site do evento

Já está no ar o site da 27ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação. O portal, que passa a ser atualizado frequentemente com diversas informações sobre o evento, está disponível neste link: www.conferenciaanprotec.com.br.

Aberta a Chamada de Trabalhos

Está aberta a  Chamada de Trabalhos da 27ª Conferência Anprotec. Os autores interessados em submeter trabalhos para avaliação pelo Comitê Científico do evento têm até o dia 24/04/2017 para enviar o resumo de artigos e relatos, com, no máximo, 500 palavras.

A programação da Conferência inclui as Sessões Técnicas Paralelas (STPs), dedicadas à apresentação de “Artigos completos” e “Relatos de boas práticas”, pré-selecionados a partir dos requisitos estabelecidos na Chamada de Trabalhos. Adicionalmente, em virtude da celebração dos 30 anos da Anprotec, esta edição da Conferência será marcada pela apresentação de registros históricos de nossos associados, por meio da sessão “Memórias”.

Serão selecionados, para publicação nos Anais do evento todos os Artigos Completos e Relatos de Boas Práticas que obtiverem nota superior a 7,0 (sete) na avaliação do Comitê Científico. Para apresentação oral, durante o evento, serão selecionados até 21 Artigos Completos (7 trabalhos por sessão temática) e até 12 Relatos de Boas Práticas. Os Relatos de Memória selecionados serão apresentados no evento e divulgados em canais específicos, a serem definidos por Anprotec e Sebrae.

Confira o Regulamento da Chamada de Trabalhos.

Clique AQUI para submeter seu trabalho.