27ª CONFERÊNCIA ANPROTEC É ABERTA EM CERIMÔNIA SOLENE COM A PRESENÇA DE AUTORIDADES

Na noite desta 2ª feira, 23 de outubro, no centro de Convenções Sul América, foi realizada a cerimônia oficial de abertura da 27ª Conferência Anprotec, o maior evento de empreendedorismo inovador da América Latina, realizado pela Anprotec e Sebrae, com organização local do Parque Tecnológico da UFRJ. A solenidade foi aberta e conduzida por Mauricio Guedes, ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ e da Anprotec, que relembrou diversas histórias ao longo dos 30 anos do movimento de empreendedorismo e inovação no Brasil.  Nesta edição, a conferência contou com 825 inscritos de 10 diferentes nacionalidades.

No evento, que marca o início da segunda parte da programação da Conferência, estiveram presentes diversas autoridades e representantes do sistema de inovação local, nacional e internacional. Entre eles, estiveram presentes na composição da mesa: Álvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Gustavo Tutuca, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação do Rio de Janeiro; Clarissa Garotinho, secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do Rio de Janeiro; Jorge Audy, presidente da Anprotec; José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ; Heloisa Menezes, diretora do Sebrae; e Jorge Guimarães, presidente da Embrapii.

Durante a solenidade, várias autoridades reforçaram a importância da criação de um programa consistente de inovação e empreendedorismo para a alavancagem do país. “É preciso criar uma agenda completa de inovação e tecnologia para este país que tanto gostamos e vivemos”, disse José Carlos Pinto, do Parque Tecnológico da UFRJ. Para Heloisa Menezes, diretora do Sebrae, o assunto da conferência é de extrema relevância para o desenvolvimento da sociedade. Ela reforçou ainda a necessidade de união de todos os atores envolvidos, entre eles, empresas, academias, governos, etc. “Estamos em um momento de dicotomia ao vivermos em uma era de desestabilização mesmo com a utilização maciça de tecnologias que facilitam o dia a dia. Por isso, é essencial debatermos sobre como a tecnologia deve ser colocada à disposição da construção de cidades mais inteligentes e que auxiliem no bem estar da população”.

Segundo Jorge Audy, presidente da Anprotec, o evento é mais que uma reunião para debater transformações de cidades por meio de tecnológicas, mas um compromisso de transbordar a riqueza dos ambientes de inovação do país para as cidades e, desta forma, transformá-las.

Durante seu discurso, Clarissa Garotinho, secretária municipal de Desenvolvimento, Emprego e Inovação do Rio de Janeiro, anunciou assinatura, em novembro, de duas novas leis: a Lei Municipal de Inovação, que conceitua atores do ambiente de inovação; e a do Porto 21, para alavancagem de empreendimentos voltados para tecnologia e economia criativa na Zona Portuária do Rio de Janeiro. O secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação, Gustavo Tutuca, por sua vez, reforçou que tem como missão, neste momento, a reformulação da legislação estadual de inovação para adequação à lei federal, além de promover iniciativas para a retomada de investimentos da Faperj. “O desenvolvimento econômico e sustentável do Rio de Janeiro só ocorrerá com o investimento em inovação”, disse ele. Já para Álvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, cabe aos governos criar condições para que os empreendedores se sintam motivados a continuar seus caminhos, seja por meio de iniciativas de fomento, seja por meio do fornecimento de infraestrutura adequada.

Após as falas das autoridades, o ex-presidente da Anprotec e atual diretor da Embrapii, Jorge Guimarães, participou de ato simbólico de assinatura de convênio entre as duas instituições.

A CONEXÃO ENTRE PEQUENAS E GRANDES EMPRESAS FOI TEMA DO FÓRUM SEBRAE

A 5º edição do Fórum Sebrae de Inovação teve como tema “A simbiose entre pequenas e grandes empresas – protagonismo dos ambientes de inovação na agenda de corporate venture” e reuniu cerca de 260 pessoas, que lotaram o auditório da 27ª Conferência Anprotec no Rio de Janeiro (RJ).

Rafael Gonçalves, consultor sênior da EloGroup e diretor executivo da Casa Azul, uma aceleradora de startups ligada ao grupo de comunicação O Povo – CE, abriu a programação falando sobre os caminhos e desafios de fazer corporate venture no Brasil e de que formas as grandes empresas estão se relacionando com o ecossistema empreendedor. Segundo Rafael, existe uma mudança profunda acontecendo nos modelos de negócios com o crescimento da valorização das startpus.

“Todas essas transformações que estão acontecendo no mercado trazem mudanças profundas para as grandes empresas, que antes só precisavam se preocupar com as concorrentes diretas. Agora elas também correm risco ao competir com startups. Hoje, grandes corporações são ameaçadas por pequenas companhias”, afirma Rafael, que foi empreendedor residente, com a Elo, na Incubadora de Empresas da Coppe/UFRJ.

Em seguida foi realizado um painel sobre os desafios dos ambientes de inovação na agenda de corporate venture. Com moderação de Armando Clemente, diretor de produtos e atendimento do Sebrae RJ, o  painel contou com a presença de Renato Valente, da Telefônica Open Future; Gabriel Sant’Ana Santos, da Associação Catarinense de Empresas (ACATE); Filipe Cassapo, do Senai PR; e Davidson Boccardo, da Clavis.

Renato Valente destacou a importância do aprendizado com as experiências do programa Telefônica Open Future, que já investiu em mais de 600 empresas.  Já para Filipe Cassapo, do Senai, os setores que mais crescem e atraem o interesse das grandes empresas estão ligados a indústria 4.0, saúde e eficiência energética. Gabriel Sant’Ana Santos, da Associação Catarinense de Empresas (ACATE), por sua vez, ressaltou que essa parceria entre grandes companhias e pequenas empresas tem gerado um grande aprendizado para ambos os lados, mas exige tempo e dedicação.

A segunda parte do Fórum Sebrae teve como tema o “Desafio Tecnológico Gestão de Bairros”, com a realização de um pitch de negócios das startups Asel-Tech (tecnologia e automação industrial), Biomassa do Brasil, (desenvolvimento de material sustentável similar a argamassa), bynd (transporte corporativo), Linha Direta – Wertog (aplicativo de segurança que grava ocorrências e envia automaticamente para a polícia), N2N Virtual (serviço de suporte tecnológico com preço acessível para pessoas/empresas que desejam criar seu marketplace ), TI MOB (software para monitoramento e estacionamento de veículos) e Zumpy (aplicativo de carona compartilhada com pagamento via cartão de crédito).  Realizado em parceria com a empresa MRV Engenharia, o desafio buscou propostas de soluções que contribuam para a dinamização e racionalização de espaços urbanos.  Para o gestor de inovação da MRV Engenharia, Flávio Vidal, foi muito enriquecedor participar do desafio e abrir espaço para startups que possam agregar valor aos negócios da empresa.

Heloisa Menezes, diretora do Sebrae, encerrou o fórum destacando que a inovação nos negócios se dará com mais rapidez quando as startups começarem a trabalhar em conjunto com as grande empresas. “O Sebrae tem apostado muito na alternativa de apoiar a inovação nos pequenos negócios a partir de ações com as grandes empresas. Temos feito parcerias muito importantes com o objetivo de fomentar os negócios em rede. Acreditamos que as estratégias de corporate venture trazem recursos e investimentos que a startup muitas vezes não tem. Todos saem ganhando”, finalizou.

Minicurso sobre sustentabilidade: “Modelos inovadores com base na sustentabilidade são proteção ao desenvolvimento da espécie”

A 27ª Conferência Anprotec teve início nesta 2ª feira, dia 23 de outubro, com o minicurso “Sustentabilidade, inovação e liderança”, ministrado pelo professor Celso Funcia Lemme, da COPPEAD/UFRJ. Durante três horas, diante de uma plateia de mais de 50 pessoas, o professor debateu sobre a rapidez no desenvolvimento de novas tecnologias e a mudança provocada no dia-a-dia das sociedades. Na palestra, foram trabalhados dezenas de exemplos e cases para tratar, de forma interativa, assuntos como avaliação de ciclo de vida, economia circular,  economia de trocas, consumo consciente e  cooperação competitiva.

Foram analisadas, por exemplo, três inovações díspares que trataram o uso de água de forma sustentável: a produção de cachaça artesanal no interior de MG, instalação de datacenters do Google e ecobanho em leitos hospitalares. Outro ponto analisado foi o impacto e comportamento depois da instalação de tecnologias como o Uber, Airbnb e Whatsapp. “Pessoas sempre foram transportadas, sempre se hospedaram e se comunicaram. As atividades são as mesmas desde sempre. Só não sabemos ainda o alcance que as transformações vão produzir”, relata o professor.

Outro ponto abordado no minicurso foram os entraves à inovação, entre eles a dificuldade de gerenciar pessoas e sobre como lidar com ganhadores e perdedores envolvidos na inovação desenvolvida. Para explicar conceitos de inovação e inspiração, o professor avaliou comportamentos inovadores, como os de Pelé e Ayrton Senna, que inverteram a lógica do jogo, ou ainda da introdução do salto de costas em competições, que contrariaram a intuição. “Inovação é perceber diferente e geralmente são movimentos que geram contradições. Inovar é fazer apostas grandes como futuro”, diz Celso Lemme.

Segundo o professor, alem da atitute, a inovação necessita de uma curiosidade bem direcionada para a solução de problemas. E que, atualmente, os setores que estão atraindo atenção são infraestrutura, água, saneamento, energia e gestão de resíduos, justamente onde se identificam os maiores problemas das economias.

Para Celso Lemme, o grande desafio atual para quem promove inovação é buscar modelos de negócios que gerem benefícios preventivos e que, ao mesmo tempo, sejam lucrativos. “A geração anterior tinha o desafio de conseguir a informação. O desafio agora é fazer o uso inteligente da informação. A percepção é a chave da inovação”, diz ele, que fez uma breve análise histórica das atitudes da civilização ao longo das década e como se adequaram às mudanças.

Para exemplificar o impacto de atitudes inovadoras e, principalmente, sobre como lidar com o fracasso, o professor detalhou o caso de uma leoa Kamunyak snarls, que adotou um orix bebê, originalmente sua presa, e que, mesmo na tentativa de protegê-lo, acabou perdendo para outros predadores . Mesmo assim, a leoa ainda adotou outros três orix, contrariando as atitudes usuais de sua própria espécie e, ao insistir na proteção de outros, persistir diante do fracasso. “Se estamos falando de um animal que consideramos irracional, imagina o que nós podemos fazer ao ter uma nova percepção e como podemos lidar com o fracasso”.

Para finalizar, Celso detalhou o conceito de green planet e sobre como tem sido o caminho das organizações para sobreviver na nova sociedade do consumo de atitudes mais saudáveis e responsáveis. Como exemplo, ações como a compra da Mãe Terra pela Unilever, a Sucos do Bem pela Coca-Cola, entre outros. O professor sugere que as companhias passem a usar novas métricas como indicadores de sucesso, entre elas a combinação de questões sociais, ambientais e financeiras ao resultado do negócio.

Minicurso 2 apresenta conceitos de Place Branding e exemplos de aplicação em cidades e espaços públicos

Conduzido por Caio Esteves, especialista em marketing e fundador da Places for Us, primeira empresa do segmento no Brasil, o minicurso “Do real estate ao place branding” apresentou aos participantes os conceitos de place branding (construção de marcas lugar) e como essa abordagem é capaz de alavancar vocações e potencializar a identidade dos lugares, criando diferenciais competitivos e vetores de crescimento econômico.

Caio iniciou o minicurso mostrando marcas famosas e os motivos que fazem delas um sucesso de branding. O palestrante explicou também que o branding tem como objetivo criar conexão entre marcas e pessoas: “Marca não é logotipo, não é loja e não é design. Marca é muito mais do que isso. Marca é o conceito que está por trás de tudo. Quando se fala em marca também se fala em ecossistema. A marca é uma ideia que move pessoas. É um ativo intangível. O branding é a gestão da dinâmica e relacionamento entre marcas e pessoas. E, em última instância, entre pessoas e pessoas”, disse.

Em seguida, o palestrante explicou as diferenças nas definições de espaço, lugar e não-lugar e apresentou o place branding place branding para cidades e ambientes de inovação. Caio destacou a importância de se encontrar a identidade de uma marca ou local para que se possa definir uma estratégia de comunicação.

“O place branding não pensa a marca somente no meio corporativo. O place branding não se trata apenas de marketing. Se pensarmos os lugares como marcas, a compreensão do tema poder tomar outra dimensão. O place branding é o processo de identificar vocações, potencializar identidades e fortalecer lugares”, explicou Caio.

O minicurso também apresentou cases de cidades e espaços públicos pelo mundo que conseguiram identificar suas potencialidades, e abriu para perguntas dos participantes, que puderam tirar dúvidas e apresentar diferentes visões e vivências sobre o tema.

Workshop Anprotec aborda a governança de Parques Tecnológicos

Com a coordenação do presidente da Anprotec, Jorge Luis Nicolas Audy, o “25º Workshop Anprotec” aconteceu nessa segunda-feira, dia 23 de outubro, e abordou o tema “Governança de Parques Tecnológicos”, assunto cada vez mais importante na agenda dos gestores de ecossistemas de inovação no Brasil.

A atividade incluiu uma palestra magna sobre o tema com Luis Sanz, diretor-geral da Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP). Em seguida, foi realizado um painel que discutiu aspectos relevantes, desafios e tendências dos modelos de governança de parques tecnológicos no Brasil, com palestras que abordaram cases e a visão dos ecossistemas de inovação.

O painel foi coordenado por Luis Afonso Bermúdez, presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/DF e ex-presidente da Anprotec, e contou com a participação de Carolina Leite Amaral Fontoura, assessora jurídica do Parque Tecnológico da UFRJ; Guilherme Calheiros, diretor de Inovação e Competitividade do Porto Digital; e Eduardo Giugliani, coordenador de Projetos Estratégicos do Tecnopuc RS.

Para Luís Sanz a estrutura jurídica de ambientes de inovação é um terreno extremamente delicado: “Quando falamos de governança de parques científicos e tecnológicos temos que traçar uma linha entre dois temas: a propriedade e a gestão. É preciso pensar sobre a relação de dependecia entre ambos”. Sanz também ressaltou a importância da formação dos conselhos diretores com composição mista e equilibrada. Quanto à gestão, ele afirma ser preciso dar amplos poderes ao gestor e realizar uma prestação de contas rigorosa para garantir a transparência e evitar a burocracia.

No painel “Modelos de Governança”, Guilherme Calheiros, do Porto Digital, citou os modelos de gestão e de natureza jurídica dos parques brasileiros públicos (empresa publica, fundação pública, organização social, administração pública direta, sociedade de economia mista); e privados (fundação privada, associação sem fins lucrativos).

Eduardo Giugliani, do Tecnopuc, ressaltou a importância de se adaptar e alinhar práticas do mundo corporativo ao contexto dos parques. Segundo ele, é preciso identificar conhecimentos críticos para potencializar a resiliência. Já Carolina Fontoura, assessora jurídica do Parque Tecnológico da UFRJ, ressaltou a importância do aspecto jurídico para a governança dos parques, sobretudo devido à preponderância pública desses ambientes, que traz desafios relacionados à questão da legalidade.

“Apoiar um parque tecnológico é mais do que contribuir para a inovação, é cumprir um dever constitucional”, disse ao ressaltar o papel do poder público no apoio à inovação. Ela citou ainda o projeto de lei 5.752/2016, que cria a figura dos centros de pesquisa de empresas e reconhece a função delas como um agente importante do ambiente de inovação.

Anprotec apresenta nova marca na sua 27ª Conferência

Nesta segunda-feira (23), a Anprotec inaugurou sua nova identidade visual nas peças da 27ª Conferência Anprotec, em seu website e nas redes sociais. A atualização está relacionada ao processo de reestruturação da marca, que ainda contará com uma modernização do website e da comunicação entre a Associação e seus associados.

Durante a última reunião de diretoria, a Associação consolidou um novo Planejamento Estratégico, que serviu como base para a criação da nova identidade. O documento prevê como macro estratégias o reposicionamento da comunicação, do marketing e do branding, “promovendo o espírito de rede e pertencimento e a ampliação dos canais de acesso à imprensa, associados e parceiros”.

“A partir dos desafios de redesenhar a interação com nossos associados e de criar uma identidade que representasse a importância da Anprotec junto ao Sistema Nacional de Inovação, elaboramos uma nova marca que reforça os atributos de rede, de criatividade e de ambientes de inovação, mas que preserva a identidade que marcou os 30 anos da Associação”, destaca Jorge Audy, presidente da Anprotec.

Durante o processo de elaboração da nova marca, foram criadas diversas opções de logotipos e duas foram submetidas a associados e parceiros para votação online. Após o período de votação, a opção escolhida teve 57,9% dos votos computados.

A cor laranja, já utilizada pela Associação em sua atual identidade, foi mantida. A escolha foi por uma fonte sem serifa, que transmite um estilo mais moderno, e pela utilização de caixa-baixa, mais harmônica em relação ao novo símbolo, que faz uma releitura em relação ao anterior, transmite uma maior sensação de abertura e moderniza a identidade, sem romper completamente com a anterior.

Credenciamento de participantes na Conferência Anprotec começa na segunda (23)

Os participantes da 27ª Conferência Anprotec poderão fazer seu credenciamento a partir das 7h30 de segunda-feira, dia 23 de outubro, no próprio local do evento. Neste ano, a Conferência acontece entre os dias 23 e 26 de outubro, no Centro de Convenções SulAmérica, na cidade do Rio de Janeiro.
Interessados em participar da Conferência que tenham perdido o prazo para inscrições online, que se encerrou no último domingo, dia 15, poderão se inscrever no próprio local do evento, inclusive durante as atividades dos dias 23 a 25.

Sobre a 27ª Conferência Anprotec

A Conferência Anprotec chega a sua 27ª edição e será realizado de 23 a 26 de outubro, no Centro de Convenções SulAmérica na cidade do Rio de Janeiro. Realizada pela Anprotec e pelo Sebrae, com organização local do Parque Tecnológico da UFRJ a conferência desse ano tem como tema central “Inovação e empreendedorismo transformando cidades” e comemora os 30 anos da Anprotec e o movimento empreendedor no país.
Para mais informações, acesse o site: www.conferenciaanprotec.com.br

Maior evento de empreendedorismo da América Latina começa na próxima semana

A 27ª Conferência Anprotec começa nesta segunda-feira (23), no Rio de Janeiro. As atividades terão início  às 9h30 com os minicursos “Sustentabilidade, inovação e liderança empresarial” e “Do real estate ao place branding”. Os participantes poderão escolher, de acordo com seu perfil e necessidade, qual curso pretendem fazer. As aulas vão até às 13h.

Das 10h às 14h30 acontecerá o Workshop Anprotec com o tema “Governança de Parques Tecnológicos”. Também no dia 23, será realizado o Fórum Sebrae de Inovação com o tema “Simbiose entre pequenas e grandes empresas. Protagonismo dos ambientes de inovação na agenda de corporate venture”. O fórum será das 14h30 às 18h30.

O segundo dia da conferência, terça (24), marcará o início das sessões plenárias, que serão realizadas nos dias 24 e 25 de outubro. A primeira plenária terá como foco o tema central da conferência, “Inovação e empreendedorismo transformando cidades”, e será realizada das 10h às 11h15. Já a segunda sessão plenária abordará “A evolução dos ecossistemas de inovação” e acontecerá das 11h25 às 13h.  Haverá também sessões técnicas paralelas em diferentes salas, com apresentação dos artigos aprovados na Chamada de Trabalhos da Conferência, com foco no resultado de estudos e pesquisas que tenham relação com o tema do evento, além do relato de boas práticas. Também no segundo dia, será realizado o 1º Encontro Brasileiro dos Ambientes de Aceleração, que reunirá representantes e convidados de aceleradoras. A sessão “Memórias do Movimento” antecederá a Assembleia Geral da Anprotec e apresentará registros históricos dos associados em comemoração aos 30 anos da associação.

Ainda dando continuidade às atividades do dia 24, entre às 11h15 e 11h25, será anunciada a lista das startups selecionadas na terceira rodada do Programa de Promoção da Economia Criativa, que será feito pela Anprotec e Samsung. Resultado da colaboração entre Samsung, Anprotec e Centro Sul-Coreano de Economia Criativa e Inovação (CCEI), o Programa está em sua terceira rodada, a qual recebeu 400 propostas de startups brasileiras (um novo recorde para o projeto) para negócios inovadores de base tecnológica. Outro momento de grande importância neste dia, será o anúncio da 3ª chamada do Programa de Incubação de Aceleração de Impacto, que será apresentada pela Anprotec, ICE e Sebrae, entre às 13h e 13h15.

No terceiro dia (25), além das sessões plenárias “O Brasil e a nova geopolítica global” e “A evolução do macroambiente para o empreendedorismo inovador no Brasil”, será realizada a premiação dos melhores artigos apresentados nas Sessões Técnicas Paralelas. O dia também contará com a sessão especial “Descontruir é o segredo”, apresentada pelo carnavalesco Paulo Barros. Após a sessão de encerramento, os convidados poderão participar da festa de encerramento, que será realizada no Museu do Amanhã.

O último dia da Conferência (26) será reservado para as visitas técnicas. Os participantes terão a oportunidade de conhecer ambientes de inovação locais.

Artigos selecionados pelo Comitê Científico serão apresentados nas sessões paralelas

Os artigos aprovados pelo Comitê Científico das Chamadas de Trabalhos serão apresentados oralmente, durante as sessões técnicas paralelas, que ocorrerão no dia 24 de outubro, a partir das 14h30, na 27ª Conferência Anprotec. Ao todo, foram escolhidos 21 artigos completos e 12 boas práticas.

As apresentações acontecerão simultaneamente nas salas 01, 02, 03 e 04.  Cada uma delas terá um tema e um moderador, que coordenará as apresentações. Ghissia Hauser, da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), coordena a sala 01, que tem como tema os “Ambientes de inovação e a transformação das cidades”. Na sala 02, cuja temática são os “Investimento em empresas e ambientes de inovação”, a moderação será feitapelo presidente da Rede de Agentes Promotores de Empreendimentos Inovadores (Reinc), Flávio Toledo.

Na sala 03, com o tema “Marcos legais e a promoção da inovação”, a Sessão será coordenada pelo professor Thiago Renault da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Já na sala 04, será realizado o “Fórum Interativo: Apresentação de Boas Práticas”, com a moderadora Regina de Fátima Faria da Coppe/UFRJ e o moderador João Geraldo de Oliveira Lima da Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Adicionalmente, em virtude da celebração dos 30 anos da Anprotec, esta edição da Conferência será marcada pela apresentação de registros históricos de nossos associados. Por meio da Sessão Memórias do Movimento, os trabalhos serão apresentados em sessões especiais nas salas 01 à 04 a partir das 17h10.

Conheça a lista dos artigos que serão apresentados:

Sala 01 – Sessão Técnica Paralela 01: Ambientes de inovação e a transformação das cidades

Confira aqui a lista de trabalhos.
Sala 02 – Sessão Técnica Paralela 02: Investimento em empresas e ambientes de inovação

Confira aqui a lista dos trabalhos.
Sala 03 – Sessão Técnica Paralela 03: Marcos legais e a promoção da inovação

Confira aqui a lista dos trabalhos.
Sala 04 – Fórum Interativo Apresentação de Boas Práticas

Confira aqui a lista dos trabalhos.

Salas 01, 02, 03 e 04 – Sessão Memórias do Movimento

Confira aqui a lista de trabalhos

Minicurso irá abordar alternativas de capitalização para empresas inovadoras

Capitalização de empresas inovadoras será o tema do minicurso oferecido pela ABVCAP no dia 23 de outubro na 27ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação. A atividade, que é voltada para gestores de parque tecnológicos e aceleradoras, contará com três palestras sobre: alternativas de capitalização para empresas inovadoras; os segmentos que mais têm atraído investimentos e uma apresentação de cases de empresas que cresceram em tempos de crise e recessão.

Para participar do minicurso, basta incluir a atividade ao fazer a inscrição no evento. O prazo para as inscrições online se encerra no dia 15 de outubro. Após essa data, as inscrições só poderão ser realizadas no local do evento. As inscrições podem ser feitas por este link.

Confira abaixo a programação completa do minicurso.
Programação:

23/10 – 10h às 13h: Minicurso 03 – Capitalização de Empresas Inovadoras

Palestra 1: Alternativas de Capitalização para empresas inovadoras – um panorama das modalidades de investimentos adequadas a cada estágio de empresa (crowdfunding, investimento anjo, aceleradoras, seed e venture capital)
Apresentação: Guilherme Monteiro, Veirano Advogados.

Palestra 2: Tendências e Oportunidades – Os segmentos que mais têm atraído investimentos
Apresentação: Clovis Meurer, Sócio Fundador, CRP
Palestra 3: O diferencial das empresas que cresceram mesmo em tempos de crise e recessão – Apresentação dos cases e pesquisa realizada pela Deloitte e Revista Exame
Apresentação: João Cardoso Rabelo, Partner, Financial Advisory, Deloitte Touche Tohmatsu