ASSEMBLEIA GERAL DA ANPROTEC ENCERRA 2º DIA DE EVENTO

O segundo dia de atividades da 27ª Conferência Anprotec foi finalizado com a Assembleia Geral da Associação. O presidente da instituição, Jorge Audy, fez um breve resumo de sua gestão à frente da presidência da Anprotec, com destaque para a participação dos associados em missões na Rússia, China e Coreia, além do estímulo a participação nos projetos e planejamento estratégico da instituição. Foram visitados, ao longo dos anos de 2016 e 2017, 20 estados e 48 cidades da federação. A equipe também detalhou a agenda de ações e acompanhamentos parlamentares sobre a legislação voltada ao setor de inovação e empreendedorismo.

Novos associados

Durante a reunião, foram aprovados os 20 novos pedidos de inscrição junto à Associação e realizada cerimônia de entrega de certificados de boas-vindas.  A partir de agora, os novos membros fazem parte da Associação líder do movimento de empreendedorismo inovador no Brasil, que atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Em 2017 foram solicitadas as desfiliações de dois associados.

Planejamento Estratégico

O presidente da Associação relatou, durante a reunião, as atividades realizadas para a elaboração do planejamento estratégico da Anprotec para os próximos seis anos. Estratégias de futuro, objetivos, causa, propósitos, valores e demais focos relevantes foram estabelecidos no novo documento, entregue aos participantes da reunião.

Florianópolis será sede da 29ª Conferência Anprotec, em 2019

A cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, foi escolhida com 56 votos como sede da 29ª Conferência Anprotec, em 2019. Durante a reunião, foram apresentadas as candidaturas de Florianópolis e de Foz do Iguaçu, que recebeu 39 votos. Em 2019, a conferência terá organização local da Fundação Certi e  apoio da rede local, Recepeti. Em 2018, a 28ª Conferência Anprotec será realizada em Goiânia.

Eleição do Conselho Fiscal

Os associados elegeram os três novos membros titulares do Conselho Fiscal da Anprotec. São eles Tony Chierighini (SC), Bruno Alencar (GO), e Andrea Waichman (AM). Os três suplentes serão Alexandre Dias (RS), Artur Gibbon (RS) e Sanderson Barbalho (DF).

1º Encontro Brasileiro dos Ambientes de Aceleração

Foi realizado hoje (24), durante a 27ª edição da Conferência Anprotec, o 1º Encontro Brasileiro dos Ambientes de Aceleração. A atividade reuniu representantes e convidados de aceleradoras do país e contou a apresentação de quatro painéis sobre empreendedorismo e ambientes de aceleração.

O encontro foi aberto pelo diretor de ambientes de inovação da Anprotec, Alexandre Jacobs que falou sobre os painéis que serão apresentados e convidou os palestrantes para dar início à atividade.

O primeiro painel, que teve como tema “O futuro dos ambientes de aceleração no Brasil”, foi mediado por José Alberto Aranha (Anprotec) e contou com Renato Valente, da Aceleradora Wayra / Telefônica; Elisa Carlos, da ABDI; Lindária Sofia, Gávea Angels, e Sandro Cortesia, da Aceleradora Ventuir. Eles discutiram temas como os modelos de aceleração que estão surgindo, qual o papel de cada um deles, como diferenciá-los e apoiá-los. Também foram abordadas as diferenças entre aceleradoras, os programas e ambientes de aceleração e a integração desses ambientes com incubadoras, parques tecnológicos e demais ambientes de inovação.

Lindária Sofia abriu o painel falando sobre a sua experiência unindo todos os atores da cadeia empreendedora e falou sobre a importância de se levar em conta os fatores culturais do ambiente em que você deseja estimular a inovação e sobre as ideias pré-estabelecidas que muitos possuem sobre as startups. “O primeiro desafio é romper o preconceito de que para abrir uma startup é preciso ser um gênio da computação. É necessário estimular o pensamento de negócios. Os elos do mercado (parcerias entre grandes empresas, aceleradoras, incubadoras etc) precisam continuar existindo para que o empreendedorismo inovador não deixe de ser estimulado”, disse.

Para Elisa Carlos, a grande jogada da startup é a capacidade de aprender e se adaptar o tempo todo. “É preciso estar atento às mudanças e saber lidar com as necessidades do mercado”, afirmou. Renato Valente ressaltou que já existe uma conscientização das grandes empresas para a necessidade de investir ou buscar parcerias com startups e laboratórios. Ao final do painel, Alexandre Jacobs abriu espaço para perguntas e debate entre os participantes e os painelistas.

O segundo painel abordou o tema “Internacional: Best practises in metrics and impact indicators”. Palestraram sobre o tema, David Fonseca, da Velocity – San Antonio/TX/ USA, Robert Janssen, da Aceleradora Outsource Brazil – Rio de Janeiro e São Francisco/USA, Marcelo Lebendiker, Tec. Park, Incubator Costa Rica e Jorge Varela, da InBIA and Texas Angel Networks TX/USA. Foram debatidos temas como programas de aceleração, desenvolvimento de ecossistemas de inovação e retorno de investimentos.

Jorge Varela deu início à atividade contando um pouco sobre a sua experiência e sobre as diferenças nos ambientes de empreendedorismo pelo mundo. Marcelo Lebendiker falou sobre a inovação na América Latina e as diferenças em relação a países que possuem um forte mercado de capitais. Ele ressaltou a necessidade de incorporar o ecossistema de inovação ao mercado como um todo, assim como acontece na Europa e EUA. “A questão não está em como iremos gerar ambientes de inovação e sim em como entraremos nos mercados de capitais e transformaremos ideias em inovação de fato”, afirmou. Ele também explicou sobre as métricas utilizadas pelos investidores nos EUA para avaliar as startups.

Robert Janseen abordou o fato de que o mercado nacional de startups ainda não tem a força para competir de igual com o mercado internacional em países já com os ecossistemas de inovação desenvolvidos. Para ele um dos motivos é a própria falta de cultura empreendedora no país: “Acho que falta no Brasil uma cultura associativa e a capacidade de transcender o assistencialismo que está impregnado na nossa sociedade. É necessário ser mais colaborativo”, afirmou.

O terceiro painel apresentou o “Case de Florianópolis” e foi mediado por Otávio Picasky, da Aceleradora Darwin. Os palestrantes José Eduardo Fiates, da Fundação CERTI; Tony Chierhigini, da Incubadora CELTA; Gabriel Santos, da Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia – ACATE e Marcos Muller, da CVentures – Venture Capital, falaram sobre os diferentes componentes operando em sintonia para o desenvolvimento do ecossistema local de empreendedorismo, a história da evolução do ecossistema de Florianópolis, as melhores práticas e fatores diferenciadores e quais os próximos passos do ecossistema.

Tony Chierhigini abriu o painel falando sobre a experiência da Incubadora Celta e sobre o ecossistema de inovação de Florianópolis. “A parceria da universidade com as empresas é essencial para a sustentabilidade do nosso ecossistema de inovação”, disse.

Gabriel Santos apresentou um estudo sobre inovação em Florianópolis e mostrou algumas características do empreendedorismo inovador na região: “O nosso estudo mostrou que o número de empresas inovadoras cresceu muito nos últimos três anos e que a maioria delas é comandada por pessoas bem jovens”, disse.

A gerente de inovação do Sebrae – SC, Mariana Grapeggia, foi convidada para participar do painel e falou sobre a necessidade de comprometimento do empresário com o próprio negócio. “A participação financeira e ativa do empresário faz toda a diferença no sucesso de um novo negócio. O Sebrae possui diversas atividades e formas de incentivar o empreendedorismo inovador, mas ele só irá se sustentar se contar com todo a dedicação do empreendedor”, ressaltou.

O painel de encerramento teve como tema “Os novos ambientes de aceleração”. Mediado por Sandro Cortesia, da Aceleradora Ventiur, a atividade recebeu o palestrante Vitor Andrade, da Aceleradora Oracle; Bernardo Stefan, da Oito – Aceleradora da Oi; Carlos Rebelo, da Aceleradora Sai do Papel; Antonio Marcon, da Samsung e Renato Valente, da Wayra/Telefônica.

O painel falou sobre os espaços de coworking, os FabMakers, Hubs, aceleradoras sociais, aceleradoras temáticas, programas de aceleração corporativos e grupos anjos.

Carlos Rebelo falou sobre o empreendedorismo no Rio de Janeiro e sobre a história da Sai do Papel. Já Renato Valente falou sobre os programas para startups da Telefônica e as parcerias que eles estão fazendo com ambientes de inovação pelo país. Para Bernardo Stefan, a abertura de espaços para inovação incentiva novos negócios e parcerias: “Muitas ideias e negócios inovadores surgem de bate-papos realizados nos espaços de dedicados à inovação. Quando esses espaços conseguem orquestrar essas colaborações, as chances de crescimento do empreendedorismo inovador crescem muito”, diz. O painel foi encerrado com a abertura de espaço para perguntas e respostas.

Anprotec e Embrapii assinam acordo de cooperação na Conferência Anprotec 2017

Nesta segunda-feira (23), durante a cerimônia de abertura da 27ª Conferência Anprotec de Empreendedorismo e Ambientes de Inovação, foi assinado um acordo de cooperação entre a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A iniciativa visa integrar ações das duas entidades para fomentar a realização de projetos de PD&I.

Além de buscar o fortalecimento e a divulgação do Modelo de operação Embrapii, o acordo visa contribuir para o adensamento tecnológico de cadeias de valor e vai fortalecer a interação entre indústria, unidades Embrapii, incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos e outros ambientes de inovação ligados à Anprotec.

“Essa parceria, para nós, é realmente muito importante para propiciar aos nossos associados, empresas e entidades que participam dos ecossistemas de inovação o acesso às unidades Embrapii, que atuam no desenvolvimento de tecnologia e de inovação”, destaca Jorge Audy, presidente da Anprotec. “Inspirada no modelo alemão da Fraunhofer, a Embrapii é hoje a iniciativa mais importante na área de inovação no nosso país, promovendo a interação entre universidade, centro de pesquisa, empresas e governo”, completa.

“Pretendemos identificar as oportunidades de exploração entre ambientes de inovação e transformá-las em ações concretas em prol do fortalecimento da capacidade de inovação brasileira”, destacou o diretor presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.

O acordo terá prazo de vigência de quatro anos a partir da data de assinatura, com possibilidade de ser prorrogado mediante Termo Aditivo.

Sobre a Anprotec

Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) reúne cerca de 300 associados, entre incubadoras de empresas, aceleradoras, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação. Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Atualmente, o Brasil conta com 400 incubadoras e aceleradoras e cerca de 90 iniciativas de parques tecnológicos. Saiba mais em www.anprotec.org.br.

Sobre a Embrapii

A Embrapii mantém contrato de gestão com o Ministério da Ciência Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e Ministério da Educação (MEC) e atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, públicas ou privadas, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação.

O financiamento da instituição obedece a seguinte regra geral: a EMBRAPII pode investir até 1/3 das despesas das Unidades com projetos de PD&I (recursos não-reembolsáveis), enquanto o restante é dividido entre a empresa parceira e a Unidade. Ao compartilhar riscos de projetos com as entidades (por meio da divisão dos custos do projeto), estimula-se o setor industrial a inovar mais e com maior intensidade tecnológica para, assim, potencializar a força competitiva das empresas no mercado interno e internacional.

*Com informações: Embrapii

Incubadoras são certificadas pelo Cerne durante a 27ª Conferência Anprotec

Durante a solenidade de abertura da 27ª Conferência Anprotec, que aconteceu nesta segunda-feira (23), no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ), mais quatro incubadoras de empresas foram certificadas pelo Cerne. Receberam o certificado a Unitec – Unisinos, de São Leopoldo (RS); o Parque de Desenvolvimento Tecnológico – Padetec – Fortaleza (CE); a Incubadora Tecnológica e do Agronegócio de Mossoró – IAGRAM – Mossoró (RN); a SUPERA Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Ribeirão Preto – Ribeirão Preto (SP); e a Incubadora Santos Dumont – Foz do Iguaçu (PR).

Ao entregar os certificados, o presidente do Instituto Christiano Becker, Guilherme Ary Plonski, instituição que detém exclusividade para o desenvolvimento das avaliações, destacou “o Cerne como uma iniciativa da Anprotec e do Sebrae para garantir que as incubadoras sejam mais efetivas e consigam, com os recursos que têm, gerar ainda mais empresas com desenvolvimentos positivos”.

O processo de implantação do Cerne vem sendo desenvolvido pela Anprotec e pelo Sebrae desde 2008, ano em que foi realizado o primeiro workshop sobre o modelo de gestão. O modelo determina boas práticas a serem adotadas em diversos processos-chave, que estão associados a níveis de maturidade (Cerne 1, Cerne 2, Cerne 3 e Cerne 4). Cada nível de maturidade representa um passo da incubadora em direção à melhoria contínua.

Anunciadas as startups para a terceira rodada do Programa Economia Criativa

A Samsung, a Anprotec e a Embrapa anunciam as startups vencedoras do processo seletivo para o terceiro ciclo de aceleração. A divulgação do resultado ocorreu nesta terça-feira (24), durante a 27ª Conferência Anprotec, realizada no Rio de Janeiro. Quinze startups de todo o Brasil foram selecionadas para a terceira etapa do Programa de Promoção da Economia Criativa. A escolha foi feita por uma banca composta por executivos e especialistas da Samsung, da Embrapa, da Anprotec e das incubadoras apoiadas pelo programa.

“Desde sua primeira edição, o Programa já investiu em inúmeros projetos e entregou à sociedade novas iniciativas empresariais em áreas como Mobilidade, Educação e Saúde Digital, Internet das Coisas, Realidade Virtual, Wearables e Segurança da Informação. A quantidade de candidatos e a qualificação técnica das propostas crescem exponencialmente a cada ano e recebemos 400 nesta edição, evidenciando o amadurecimento do ecossistema brasileiro”, diz Antonio Marcon, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Samsung e Coordenador Nacional do Programa de Economia Criativa.

“Ao ingressarem no programa, as empresas selecionadas recebem apoio financeiro e agora um pacote ampliado de serviços e conveniências das empresas parceiras, com o objetivo de proporcionar o aprimoramento tecnológico e mercadológico de seus produtos e serviços. Isto inclui acesso a ativos, tecnologias, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento, treinamentos, assessorias, mentorias, networking e redes de investidores, além de toda a infraestrutura e serviços tradicionamente oferecidos pela Anprotec e sua rede de incubadoras, aceleradoras e parques tecnológicos”, afirma Sheila Pires, diretora executiva da Anprotec.

Outra novidade é a expansão institucional do programa, que passa a contar com a parceria da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estimulando projetos inovadores também na área da Agricultura Digital, além de preservar as outras áreas tecnológicas já fomentadas pelo programa. “A agricultura digital visa empregar tecnologias da informação e da comunicação, além de métodos computacionais de alto desempenho, rede de sensores, comunicação e conectividade entre máquinas e dispositivos móveis, computação em nuvem e soluções analíticas para processar grandes volumes de dados, construir sistemas de suporte à tomada de decisões de planejamento e manejo em toda cadeia de valor da agricultura. Nossa expectativa é estimular a inovação a partir da introdução de novas soluções tecnológicas para apoiar a produção e o consumo sustentável, de forma a garantir a segurança alimentar para as futuras gerações”, afirma Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária.

Conheça os participantes selecionados:

Incubadoras de empresas que apoiarão os projetos selecionados:

  • AYTY Incubadora de Empresas do IFAM – (AM)
  • Centro de Incubação e Desenvolvimento Empresarial – CIDE – (AM)
  • Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife – (CESAR LABS) – (PE)
  • Centro Empresarial para Laboração de Tecnologias Avançadas (CELTA) – (SC)
  • IESD Incubadora Empresarial Santos Dumont – (PR)
  • Incubadora de Empresas da Universidade do Estado do Amazonas (In UEA) – (AM)
  • Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de São Paulo (CIETEC) – (SP)
  • Incamp – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da Unicamp – (SP)
  • Instituto Gênesis da PUC-Rio – (RJ)
  • MIDI Tecnológico – (SC)
  • RAIAR – Incubadora Multisetorial de Empresas de Base Tecnológica e Inovação da PUCRS – (RS)
  • Supera – Incubadora de Empresas de Base Tecnológica – (SP).

Startups / Empreendimentos selecionados:

Startup AREA DESCRIÇÃO UF
DREAMKID STUDIO SAÚDE DIGITAL, BEM-ESTAR Um jogo de realidade aumentada que pode ser utilizado por psicólogos pediatras, ou até mesmo pais, como instrumento interativo de educação emocional para crianças. AM
ENGENHO SOLUÇÕES SAÚDE DIGITAL, BEM-ESTAR Um aplicativo para gerenciar e monitorar o estado de saúde e bem-estar de idosos. Famílias e usuários poderão encontrar serviços personalizados para os idosos. Clínicas, planos e seguradoras poderão oferecer cada vez mais serviços para esse público. AM
MAKER COMPANY CONVERGÊNCIA E CONECTIVIDADE Buy Messenger é um sistema de busca via aplicativos de mensagens instantâneas Messenger e Telegram, que auxilia usuários a encontrar produtos ou serviços específicos em comércios locais, além de funcionar como e-marketplace que fornece a opção de compra do produto utilizando serviços de pagamento seguro. AM
AMAZON SMART INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL iZBox é uma solução simples e econômica para o controle de eletrodomésticos, iluminação e climatização, entre outros. O iZBox é composto por uma caixa contendo uma placa capaz de enviar sinais infravermelhos através de emissores, possibilitando o controle de equipamentos. AM
J O DE QUEIROGA NETO – EPP NOVAS EXPERIÊNCIAS EM REDES SOCIAIS PocketCom é uma rede social corporativa que traz soluções para problemas de comunicação internos de uma empresa. Permite a troca de informações entre a empresa e seus funcionários em tempo real e em plataforma mobile. AM
BROTO TECNOL. AGRÍCOLA AGRICULTURA DIGITAL Sistema de agricultura de precisão envolvendo sensores, visão computacional e Big Data para bancada hidropônica. Para esse tipo de cultivo é necessário controlar parâmetros como pH da água, nível dos nutrientes e temperatura, entre outros. AM
HOOBOX ROBOTICS SAÚDE DIGITAL, BEM-ESTAR Wheelie é um sistema capaz de traduzir expressões em comando para controlar cadeira de rodas e equipamentos eletrônicos de forma a contribuir para a mobilidade de portadores de deficiência física. SP
JOGA+ SAÚDE DIGITAL, BEM-ESTAR Joga+ é uma plataforma (app e web) com algoritmos de Inteligência Artificial que oferece a jogadores de futebol o monitoramento físico e tático a partir de dados obtidos por meio de GPS e acelerômetro, que são capturados utilizando um smartphone junto ao corpo durante a partida e/ou Gear Fit 2 da Samsung. SC
GUIMO EDUCAÇÃO DIGITAL Guimo é um toy modular e interativo que, conectado a um smartphone e utilizando aplicativos e conteúdos próprios, auxilia crianças de 8 a 12 anos a realizar atividades baseadas em STEAM (Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática), ensinando lógica de programação e desenvolvendo habilidades do século XXI. SP
LOOX STUDIOS CONVERGÊNCIA E CONECTIVIDADE Jogo com personagens que fazem parte do folclore brasileiro, posicionando-os dentro de sua própria casa através da realidade aumentada. Jovens e adultos poderão assistir a animações também em realidade virtual, como O Menino Maluquinho. PR
IOTMAKERS CONVERGÊNCIA E CONECTIVIDADE Roteador de IoT (Internet das Coisas) que permite a instalação de aplicativos, semelhante ao que acontece nos smartphones e uma série de dispositivos para criar um ambiente inteligente contectado à Internet. SP
UP BIOMED. SAÚDE DIGITAL, BEM-ESTAR A neuroUP – plataforma de tratamento para dor de cabeça crônica é formada por um wearable de baixo custo chamado NEU, que capta a atividade muscular dos pacientes e permite que eles aprendam a controlar os níveis de tensão por meio de jogos em aplicativo mobile Android. PE
TEIA LABS INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Software baseado em inteligência artificial e deep learning para reconhecimento facial com aplicação em controle de acesso e monitoramento inteligente. O produto tem aplicação clara para diversos mercados, como segurança privada (shoppings, bancos e demais empresas privadas) e para cidades inteligentes (transporte público, praças públicas, estações, museus, etc). RS
DATART CONVERGÊNCIA E CONECTIVIDADE O Call.AI, um software as a service (SaaS) que utiliza deep learning para transcrever ligações realizadas por call centers em texto, oferece a primeira ferramenta de analytics e busca inteligente de áudios para a monitoria de qualidade de centrais de atendimento no Brasil. SP
TECNOL. ROMA MAMEDE LTDA AGRICULTURA DIGITAL Sistema de inteligência artificial empregado na pesagem animal, monitoramento de rendimento do solo/pastagem e georreferenciamento (Big Data) da cadeia produtiva da carne, assim como no gerenciamento e monitoramento de todos os processos da propriedade. MG


Incubadoras e aceleradoras integradas

As empresas selecionadas serão convidadas a incubar seus projetos em uma das incubadoras e aceleradoras credenciadas pelo Programa em todo o território nacional. Nesta rodada, os empreendimentos oriundos de regiões e municípios diferentes das regiões das incubadoras e aceleradoras também puderam concorrer e, caso estejam entre os selecionados, serão transferidos para uma unidade recomendada pelo comitê gestor do programa durante o período de incubação.

Sobre o Programa de Promoção da Economia Criativa

Resultado de uma parceria inédita entre o setor privado, as redes nacionais de inovação e o setor governamental, o Programa de Economia Criativa tornou-se um caso de sucesso em escala nacional e referência na relação entre grandes e pequenas empresas para o desenvolvimento de empreendimentos inovadores e startups. Com um orçamento inicial de US$ 5M e o apoio do Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e da Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), o programa está contribuindo para criar no território brasileiro um ecossistema de novos empreendimentos de base tecnológica para geração de empregos diretos e indiretos, e o aperfeiçoamento das ferramentas institucionais de suporte à inovação no país. Para mais informações, acesse http://anprotec.org.br/samsung.

Sobre a Anprotec

Criada em 1987, a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) reúne cerca de 400 associados, entre incubadoras de empresas, parques tecnológicos, instituições de ensino e pesquisa, órgãos públicos, aceleradoras de negócios e outras entidades ligadas ao empreendedorismo e à inovação. Líder do movimento no Brasil, a Associação atua por meio da promoção de atividades de capacitação, articulação de políticas públicas, geração e disseminação de conhecimentos. Atualmente, o Brasil conta com 400 incubadoras de empresas e cerca de 90 iniciativas de parques tecnológicos. Saiba mais em www.anprotec.org.br.

Sobre a Samsung

A Samsung inspira o mundo e cria o futuro com ideias e tecnologias inovadoras. A companhia está redefinindo o mundo de TVs, smartphones, wearables, tablets, eletrodomésticos, sistemas de conexão e memória, sistema LSI e soluções LED. Para saber mais sobre as últimas notícias, por favor, visite a Sala de Imprensa da Samsung em http://news.samsung.com/br.

Sobre a Embrapa Informática Agropecuária

A Embrapa Informática Agropecuária é uma das 46 Unidades Descentralizadas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Criada em 1985, com o objetivo de aplicar a tecnologia da informação à pesquisa agropecuária, é um centro de referência na geração de conhecimento, tecnologia e inovação. Atua nas áreas de agroinformática e bioinformática para prover soluções para a agricultura aplicando métodos, técnicas e ferramentas computacionais. Suas principais áreas de aplicação são zoneamento agrícola, mudanças climáticas, uso sustentável dos recursos naturais, automação, agricultura e pecuária de precisão, biotecnologia e melhoramento genético, sanidade animal e vegetal, defesa agropecuária, aquicultura, nutrição e segurança alimentar, agroenergia, agricultura irrigada, integração lavoura-pecuária-floresta, monitoramento da dinâmica do uso e cobertura da terra. Para saber mais, visite o site oficial https://www.embrapa.br/informatica-agropecuaria.

Conferência Anprotec 2017: entrevista com José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ

Confira entrevista com José Carlos Pinto, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, organizador local da 27ª Conferência da Anprotec.

Conferência Anprotec 2017: entrevista com Luis Sanz, diretor geral da IASP

Confira entrevista com Luis Sanz, diretor geral da IASP, que ministrou a palestra magna “Governança de Parques Tecnológicos” no workshop da Anprotec, realizando no primeiro dia da Conferência.

Conferência Anprotec 2017: entrevista com Álvaro Prata (MCTIC)

Confira entrevista com Álvaro Prata, secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

PLENÁRIA REÚNE ESPECIALISTAS PARA DEBATER A EVOLUÇÃO DOS AMBIENTES DE INOVAÇÃO

Com moderação do vice-presidente da Anprotec, José Alberto Aranha, a sessão plenária 2 reuniu, na manhã desta terça-feira, mais de 500 pessoas para assistir ao debate que contou com a presença de Josep Piquet, presidente da Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP), e o deputado federal Otávio Leite (RJ). Os participantes discutiram sobre a evolução dos conceitos, formatos de funcionamento e legislação concernentes aos ecossistemas de inovação.

Em uma apresentação de cerca de 50 minutos, Josep Piquet elencou a gestão de talentos em tecnologia e o acesso ao financiamento como os principais desafios para a criação de um ambiente de inovação robusto. “Precisamos ir além do que já fazemos hoje, que é coordenar a tríplice hélice (componente público, universidade e empresas). Atualmente, precisamos saber ser híbrido e ir além da teoria dos clusters e ter uma abordagem holística – urbana, social, legal”, relata Piquet, referindo-se à uma nova realidade dos ambientes de inovaçao em que as grande corporações vêm adquirindo startups, em vez de promoverem, dentro das empresas, ações disruptivas.

Para o presidente da IASP, cabe aos gestores atuais de ambientes de inovação assumirem novos papeis, entre eles o de garantir que o ecossistema seja formado por empresas bem sucedidas e promover a conexão entre startups e financiadores. “ Não somos mais só gestores do ecossistema local, mas conectores de ecossistemas globais”, define Piquet. Para ele, outro ponto critico e desafiador aos gestoes para a construção de um ecossistema de inovação é a retenção de talentos: “A cidade é a grande plataforma dos talentos. Um talento pode trabalhar em qualquer lugar do mundo, mas ele vai escolher onde há a melhor qualidade de vida. E a qualidade de vida vem tambéma a partir do uso de novas tecnologias para garantir, por exemplo, uma boa mobilidade, saúde, entre outros”.

Piquet apresentou cases de várias cidades e distritos no mundo, como Barcelona, na Espanha; Skolkovo, na Rússia; e Ann Arbor, nos EUA, onde, por meio da criação de ambientes de inovação voltados para as cidades, foi possível criar regiões para se morar e trabalhar com qualidade de vida. “São projetos de smart cities onde as cidades são laboratórios vivos de desenvolvimento”, relata ele, que trambém apresentou cases brasileiros como o Porto Digital (PE), Centro Sapiens (SC) e Porto Maravilha (RJ).

Atuante na formatação de legislações e atividades de incentivo e de desburocratização do sistema empreendedor, o deputado Otávio Leite, em seu discurso, reforçou a importância da existência de um ambiente legal favorável ao desenvolvimento do empreendedorismo para que a inovação seja efetiva.  “Existem dois pilares básicos para que a inovação ocorra e se o sistema se fortaleca: com regulação moderna que desburocratize os processos e que o empreendedor tenha acesso ao capital”, diz.

2º DIA DE CONFERÊNCIA COMEÇA COM DEBATE SOBRE TRANSFORMAÇÃO DE CIDADES POR MEIO DA INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

Na abertura do 2º dia da 27ª Conferência Anprotec, mais de 500 pessoas participaram de sessão plenária que apresentou cases e promoveu debate sobre como a tecnologia e o investimento na inovaçao foram capazes de transformar cidades e economias ao redor do mundo. Com a mediação de Mauricio Guedes, ex-diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, organizador local da conferência, o evento contou com a apresentação de Boaz Golany, vice-presidente de Relações Externas e Desenvolvimento do Instituto de Tecnologia de Israel (Tecnion) e Luis Sanz, diretor geral da Associação Internacional de Parques Tecnológicos (IASP).

Durante cerca de uma hora, Boaz Golany apresentou detalhadamente o case de Israel, que saiu da posição de país de Terceiro Mundo na década de 50 para, atualmente, a liderança global em inovação e tecnologia. Segundo Golany, Israel contava com alguns fatores externos anteriores que também facilitaram a transformação, entre eles a força de trabalho altamente qualificada formada por israelenses e imigrantes e a tradição do país em investir em educação e tecnologia. Além disso, o país contou com investimento e incentivo público, segundo o executivo, que relatou que desde 1968 mais de 4% do PIB de Israel é dedicado à pesquisa e desenvolvimento. Foi também por iniciativa do governo, contou ele, que foi criado o primeiro fundo de capital de risco para startups com condições extremamente favoráveis. Em 10 anos, a política governamental começou a trazer resultados e, neste período, foram criados outros dez novos fundos de venture capital.

Além deste fator, segundo Bolany, o investimento em inovação foi permeado por necessidades estratégicas do país, entre elas a de garantir a integridade do território e, por conta disso, alavancar o desenvolvimento de novas tecnologias na Aeronáutica e Defesa. A partir de então, foram criados 4 novos parques tecnológicos além do Tecnion, novas empresas de grande porte, como IBM, Intel e Motorola, além de centenas de startups, passaram a tratar o território israelense como um território fértil e amigável para a inovação e empreendedorismo. Desde 2003, Israel tem investido fortemente em nanomedicina e ampliado sua atuação por meio de parcerias internacionais, entre elas com a Cornell Tech, em Nova York; e a Guangdong Technion Israel Institute of Tecnology.

Finalizando sua apresentação, Bolany listou quais seriam os ingredientes mais importantes para a promoção da inovação: “As pessoas não deveriam temer se arriscar ou fracassar. Nós incentivamos a falha para prosseguir. Outra questão é conseguir manter heterogeneidade e promover a diversidade de áreas, pessoas e parcerias”.

Já Luis Sanz, em suas palestras, promoveu o questionamento à plateia sobre o porquê de algumas regiões, independentemente de políticas de incentivo de governo, conseguirem sucesso em seus projetos de empreendedorismo e inovação. Segundo ele, a cultura local é fator preponderante para esta equação: “Acredito que criar ambientes férteis de empreendedorismo e inovação tem a ver com a cultura do país, com o conjunto de valores com que uma dada sociedade compartilha. Não depende exclusivamente de legislação”, conta ele. Para Sanz, este seria o momento de se iniciar a articulação de um discurso global que alcance estes valores: “É nosso dever ético nos reunirmos em uma batalha que vai além da simples administração de um projeto. É preciso articular um discurso social que estipule e alcance os valores de empreendedorismo e inovação que sempre defendemos”.