Diferentes atores do ecossistema de inovação falam sobre cases de Agritech  

No terceiro dia de Conferência Anprotec, 19 de setembro, acontece a Sessão Plenária “Aprendendo com Cases de Sucesso Agritech”, que contou com a participação do gestor de novos modelos de negócios da Incubadora InovaJab, Diego Silva Siqueira, do sócio fundador da SP Ventures, Francisco Jardim, do CEO da Treevia Forest Technologies, Esthevan Gasparoto, e do ex-presidente da Anprotec e diretor de tecnologia da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), Maurício Guedes, como moderador.

O debate apresentou exemplos do que está sendo feito na área de tecnologia e inovação para o agronegócio, com cases de diferentes atores do ecossistema de inovação.

Diego Silveira iniciou a sua participação falando sobre o ecossistema de inovação de Jaboticabal, cidade na qual a InovaJab está instalada. De acordo com ele, os principais focos da incubadora são agronegócio, meio ambiente, e biotecnologia, que se dividem em temas como bioenergia, automação, equipamentos, processos e serviços.

“É importante entendermos o valor do nosso negócio. Qual é o impacto dele no mundo? Quais investidores estão antenados nesse tipo de impacto? É importante mapear e definir uma estratégia para criar as conexões certas. Nesse caminho de conexões com investidores, alguns projetos e instituições podem ajudar, tornando sua abordagem e contatos mais assertivos, como a Anprotec, a ABStartups, e a Desenvolve SP, por exemplo”, disse Silveira.

De acordo com Francisco Jardim, o Brasil é o maior exportador mundial de sete dos mais relevantes produtos agrícolas comercializados internacionalmente (soja, carne bovina, carne de frango, açúcar, etanol, laranja, e carne suína), e o segundo maior em milho.

Ele também destacou a relevante atuação do país em pesquisa científica no agronegócio e apresentou as startups da área incentivadas pela SP Ventures.

E Esthevan Gasparoto apresentou a Treevia Forest Technologies, agritech que provém informações para a gestão de ativos florestais públicos ou privados por meio de um sistema chamado SmartForest.

A plataforma é capaz de monitorar ao longo de todo o ciclo produtivo das florestas, informações de crescimento, qualidade e sanidade das árvores. Além disso, por meio da integração de sensores ambientais, ela é capaz de entender de que maneira as variáveis climáticas interferem no desenvolvimento das florestas.

Fundada em 2006, a plataforma funciona no modelo de software como serviço. Os valores e níveis de acesso variam conforme o plano contratado e, consequentemente, o tamanho do ativo florestal.

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